Monday, February 28, 2005

Ajudinha no visto

Recentemente descobri que teria que ir para SP para arranjar o visto para o canadá, mas parece que vai ser mais simples.

O pessoal do consulado de porto alegre vai fornecer uma papelada para tornar mais fácil a obtenção dele. O que é bom ;)

Agora meu tempo está lotado com visitas de parentes, reuniões de ex-bolsistas e o melhor aproveitamento do meu último mês...

Friday, February 11, 2005

Watashi vs Watakushi

Poisé, tinha eu essa dúvida capital, em usar watashi ou watakushi (que significa 'eu'). Em contato com uma amiga japonesa e um amigo ficcionado por japão, descobri umas coisas interessantes:

- O uso de watakushi e watashi (os dois têm o kanji 私) variam conforme a situação.
- Watakushi é muito formal, só usado em reuniões comerciais, por exemplo.
- O uso de watashi também é formal. Usa-se ore ou boku para homens, para conversar em modo informal.
- Algumas pessoas podem achar ore e boku meio informais demais...

Resumindo...vou usar sempre watashi, pelo menos até me acostumar e conseguir falar os outros com mais naturalidade.

Passaporte and stuff

É a primeira vez que vou ao exterior, portanto precisei fazer um passaporte. O negócio foi meio chatinho, pq além da taxa de uns 90 reais, tive q esperar algumas horas para solicitar o meu.

Hoje fui lá retirar o documento, após 10 dias úteis. Novamente esperei um tempão na fila... pelo menos eu terminei de ler meu guia de 'viver e aprender no Japão'.

Tomara q tenha consulado do Canadá em Porto Alegre, vai me poupar um tempo legal.

Friday, February 04, 2005

O processo

Como ninguém sabe nada de mim mesmo, nem mesmo eu, vou explicar.

Moro em Florianópolis no momento, e trabalho em uma empresa de desenvolvimento de sistemas / sites.

Recentemente surgiu a oportunidade de lutar por uma bolsa de mestrado no japão, e corri atrás. Lá por Maio de 2004, comecei os testes, que eram os seguintes:
  1. Documentação: você tinha que apresentar currículos, cartas de recomendação de chefes e professores, histórico escolar, exames médicos, diplomas, etc. Além disso, era necessário conseguir uma carta de aceitação de uma universidade japonesa, sem ajuda nenhuma do consulado. Entrei em contato com milhares delas com um plano de estudos detalhado, e consegui 4 cartas de aceitação. Passei nessa etapa e fui para a próxima:
  2. Provas de inglês e japonês no Consulado Geral do Japão. Você tem que ser expert em um deles. Na época eu não sabia quase nada de japonês, mas me virei bem no inglês.
  3. Entrevista... fiquei um pouco nervoso em sentar na frente de uns 5 examinadores, todos fazendo perguntas sobre o porquê eu havia escolhido o japão, pq eles haveriam de me escolher, o que o mundo ganharia com isso....
  4. Depois de muito tempo, fui escolhido na seleção local do Consulado ... daí tive que fazer extensos exames médicos, incluindo radiografias e exame de urina (ECA!).
  5. O Consulado mandou os selecionados (5 para santa catarina e rio grande do sul, para todos os tipos de pós graduação, para todos os cursos) para o Monbukagakusho (Ministério de Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia). Eles fizeram mais uma seleção...
  6. Fui novamente escolhido, e então contataram a universidade a qual estarei indo: Nagoya Institute of Technology. Após a aprovação final deles, finalmente recebi a minha :)

Demorou uns 10 meses para o resultado final... claro que fiquei mto ansioso. Mas tudo deu certo, no final.

Agora o objetivo é assinar a papelada, conseguir o visto e passaporte para o Japão e Canadá (farei escala lá).

Estou esperando os 10 dias úteis para a obtenção do passaporte. Eita burocracia!

Wednesday, February 02, 2005

Prefácio

Olá... pq estou criando esse blog? Acho que é como um diário de bordo, como um registro que marcarei da minha nova vida.

Em abril irei para o Japão estudar um pouco, coisa que não faço há mais de um ano. No meu percurso rumo ao oriente, descreverei as dificuldades, alegrias e peculiaridades da nova vida.

Espero, assim, poder ler o blog no futuro, lembrar com saudade as coisas que passei, e me fortalecer mais para as eternas dificuldades que temos.

Aos eventuais leitores desse registro, espero proporcionar um pouco de informação e reflexão a respeito do desconhecido e do óbvio.